A Warner Bros. Discovery descontinuará o serviço CNN+ em 30 de abril, 32 dias depois de seu lançamento, marcando um dos primeiros grandes movimentos na empresa desde que a fusão entre a WarnerMedia com a Discovery foi concluída há menos de quinze dias.
O próprio canal noticiou o fim de sua plataforma de streaming de maneira tragicômica na tarde dessa quinta-feira (21): "CNN+, o serviço de streaming que foi apontado como um dos mais significativos desenvolvimentos na história da CNN, fechará em 30 de abril, apenas um mês após o seu lançamento."
CNN+, the streaming service that was hyped as one of the most signifiant developments in the history of CNN, will shut down on April 30, just one month after it launched. https://t.co/K92mv8qBE7
— CNN (@CNN) April 21, 2022
"Esta decisão está de acordo com a estratégia mais ampla da WBD de chegar diretamente ao consumidor", disse Chris Licht, o novo CEO da CNN, em uma declaração. Já o chefe de streaming da Discovery, J.B. Perrette, diz que "em um mercado de streaming complexo, os consumidores querem simplicidade e um único serviço, proporcionando uma melhor experiência e mais valor do que as ofertas independentes", o que corrobora com a visão de David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, que tem planos de abrigar todas as marcas da empresa em um único serviço de streaming.
Como Licht esclareceu em uma nota interna, "todos os funcionários da CNN+ continuarão a ser pagos e receberão benefícios durante os próximos 90 dias para explorar oportunidades na CNN, CNN Digital e em outros lugares da família Warner Bros. Discovery".
A CNN havia investido centenas de milhões de dólares no novo aplicativo de streaming e tinha atraído grandes talentos de outras redes, incluindo Kasie Hunt, ex-NBC e Chris Wallace, ex-Fox News.
Os executivos do canal haviam promocionado o serviço como o lançamento mais importante desde que Ted Turner fundou a CNN, em 1980; entretanto, a ousadia não foi suficiente para manter a plataforma por mais de um mês no ar.